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Declamo meu amor por ti
em todos os gestos, palavras,
poros e lembranças,
tua figura esportiva,
tua pureza infantil,
tua beleza impura e fecunda,
teu dorso liso
e os teus dedos pequenos,
as unhas roídas,
tuas coxas sinuosas
e a roupa justa e simples.
Não te encontro defeitos
poque amo teus defeitos.
Repartimos nosso amor
com quem o assistiu:
Sheila, Isabel,
um prazer algo sádico
compartir com elas nosso segredo;
as dúvidas de Maria do Carmo
nos divertindo!
Que delicioso compactuar!
E eu te amo sempre
sem demarcações e limites.
(Poema de Antonio Miranda, em 11.01-1965,
aos 14 anos de idade, somente agora, em 2024,
publicado (na web).
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